quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Hades


Hades
As escassas referências a Hades nas lendas gregas, em comparação com os outros grandes deuses, revelam o temor que essa divindade infundia ao povo.
Hades era filho de Cronos e de Réia, irmão de Zeus e de Poseidon.
Destronado Cronos, coube a Hades o mundo subterrâneo, na partilha que os três irmãos fizeram entre si.
Reinava, em companhia de sua esposa Perséfone, sobre as forças infernais e sobre os mortos, no que freqüentemente se denominava "a morada de Hades" ou apenas Hades.
Embora supervisionasse o julgamento e a punição dos condenados após a morte, Hades não era um dos juízes nem torturava pessoalmente os culpados, tarefa que cabia às Erínias.
Era descrito como austero e impiedoso, insensível a preces ou sacrifícios, intimidativo e distante.
Invocava-se Hades geralmente por meio de eufemismos, como Clímeno (o Ilustre) ou Eubuleu (o que dá bons conselhos).
Seu nome significa, em grego, "o invisível", e era geralmente representado com o capacete que lhe dava essa faculdade.
O nome Plutão ("o rico" ou "o distribuidor de riqueza"), que se tornou corrente na religião romana, era também empregado pelos gregos.

Hades

Filho de Réia e Cronos, irmão de Zeus e Posseidon. Senhor do Submundo, terra dos mortos.

Tem como esposa Perséfone, que foi raptada por ele.

Com a vitória na guerra contra os titãs, os Ciclopes forjaram um capacete que dá a invisibilidade para Hades, assim ele pode sair das profundezas da terra e vir para a superfície sem que ninguém o veja.
Somente Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, porém, utilizou-se desse poder pouquíssimas vezes e, assim mesmo, a pedido da esposa.
Era o deus das riquezas porque dominava nas profundezas da terra, de onde mandava prosperidade e fertilidade; era considerado um deus benéfico.
Hades
Uma das doze divindade gregas do Olimpo, correspondente a Plutão entre os romanos, com características de um deus do mundo inferior, soberano do reino dos mortos ou simplesmente o submundo, cujo nome era usado para designar tanto o deus como os seus domínios, um lugar onde imperava a tristeza. Deus de poucas palavras, o seu nome inspirava tanto medo que as pessoas procuravam não pronunciá-lo.
Era descrito como austero e impiedoso, insensível a preces ou sacrifícios, intimidativo e distante e extremamente temido, pois em seu reino sempre havia lugar para mais uma alma. Filho de Cronos e de Réia e, portanto, irmão de Zeus e de Possêidon. Quando o pai foi destronado, coube-lhe o mundo subterrâneo, na partilha que os três irmãos fizeram entre si.
Casou-se com Perséfone, filha de Zeus e Deméter , após um rapto bem sucedido e reinava, em companhia de sua esposa, sobre as forças infernais. Em algum lugar na escuridão do mundo subterrâneo estava localizado seu palácio.
Era representado como um lugar lúgubre, escuro e repleto de portões e de convidados do deus e colocado no meio de campos sombrios uma paisagem assombrosa.
O velho barqueiro Caronte conduzia as almas dos mortos através do sinistro rio de águas paradas Estige, até a entrada do reino ou casa de Hades, esse lugar infeliz e sombrio, habitado por formas vagas e sombras, cuja entrada era cuidadosamente guardada por Cérbero, um monstruoso cão de três cabeças e cauda de dragão, que não deixava as almas saírem do reino.
O submundo era dividido em duas regiões:
Érebo, por onde as pessoas passavam imediatamente após a morte, para serem julgadas, e receber o castigo dos seus crimes ou a recompensa das boas ações,
Tártaro, a região mais profunda, onde os Titãs haviam sido aprisionados.
Embora supervisionasse o julgamento e a punição dos condenados após a morte, ele não era um dos juízes nem torturava pessoalmente os culpados, tarefa que cabia às Erínias.
Em lendas posteriores o mundo inferior passou a ser chamado de Hades e era descrito como o lugar onde os bons eram recompensados e os maus punidos.
O nome Plutão, que se tornou corrente na religião romana, era também empregado pelos gregos.
Hades

Deus dos mortos

Era filho dos Titãs Cronos e Réia, e irmão de Zeus, Héstia, Demeter, Hera e Posêidon.
Quando os três irmãos dividiram o universo depois de terem deposto seu pai, Cronos, do trono, à Hades foi concedido o mundo subterrâneo.
Aí, com sua rainha, Perséfone, que ele havia raptado do mundo superior, determinou o reino dos mortos.
Embora fosse um deus impiedoso e severo, o qual não atendia à nenhuma oração ou sacrifício, não era mau.
Aliás, era conhecido também como Pluto, senhor dos ricos, porque tanto colheitas como metais preciosos, acreditava-se provirem de seu reino inferior.
O mundo subterrâneo freqüentemente era chamado de Hades.
Foi dividido em duas regiões: o Érebo, por onde os mortos passavam imediatamente após a morte, e Tártaro, a região mais profunda, onde os Titãs haviam sido aprisionados.
Era um lugar infeliz e sombrio, habitado por formas vagas e sombras, além de ser cuidadosamente guardado por Cérbero, o cão de três cabeças e cauda de dragão.
Rios sinistros, separavam o mundo subterrâneo do mundo superior, e o velho barqueiro Caronte transportava as almas dos mortos através destas águas.
Em algum lugar na escuridão do mundo subterrâneo estava localizado o palácio de Hades.
Era representado como um lugar lúgubre, escuro e repleto de portões, repleto de convidados do deus e colocado no meio de campos sombrios uma paisagem assombrosa.
Em lendas posteriores o mundo inferior é descrito como o lugar onde os bons são recompensados e os maus são punidos.

Rapto de Perséfone

Hades
Estátua em bronze - G.L. Bernini 1621-22
Geralmente tranquilo em sua majestade de "Zeus subterrâneo", permanece confinado no sombrio Érebo, de onde saiu apenas duas vezes, uma delas para raptar Core ou Perséfone. Exceto essa temerosa aventura, Hades ocupa sua eveternidade em castigar ou repelir os intrusos que teimam em não lhe respeitar os domínios, como o audacioso Pirítoo, que acompanhado de Teseu, penetrou noHades na louca esperança de raptar Perséfone. Pirítoo lá está, por astúcia de Plutão, sentado numa cadeira, por toda a eternidade, como se há de ver no mito de Teseu. Lutou ainda contra Heracles, que desceu aos Infernos, para capturar o cão Cérbero.
Hades
Foi no decurso deste combate que o herói o feriu no ombro direito com uma flechada. Tão grande era a dor, que o Senhor dos mortos teve que o Senhor dos mortos teve que subir ao Olimpo e solicitar os bons serviços de Peéon, (epíteto de Apolo), o deus curandeiro, que lhe aplicou sobre o ferimento um bálsamo maravilhoso. É tão estreitamente ligado a Zeus ctônio, que Hesíodo prescreve ao camponês de invocá-lo associado a Demeter, antes de metr mãos à charrua.
Derivado de Pluto, tão benéfico no Hino Homérico a Demeter, Plutão possuía, como se mostrou, um valor puramente eufemístico, permitindo, assim, que se encobrisse o verdadeiro caráter de Hades, o cruel, o implacável, o inflexível, que odiado de todos era muito pouco cultuado na Terra, possuindo, com certeza, apenas um templo em Elêusis e outro menor em Élis, que era aberto somente uma vez por ano e por um único sacerdote.
Odsson Ferreira
Referência Bibliográfica
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Greva Vol I. Petrópolis, Vozes, 2004

Hades (deus menor)



Na mitologia grega, Hades (em grego antigo: Άδης, transl. Hádēs) é o deus do submundo e das riquezas dos mortos. O nome Hades era usado freqüentemente para designar tanto o deus quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra. Ele é também conhecido por ter raptado a deusa Perséfone filha de Deméter. É interessante observar que, ao contrário de seus irmãos Zeus e Posídon, que tiveram dezenas de filhos, Hades teve apenas uma filha, Macária, sendo poucas as tradições nas quais ele teve mais filhos.

Hades (Άδης em grego), filho de Cronos e de Réia, irmão de Zeus e Posídon. Segundo a lenda, o poder de Hades, Zeus e Posídon era equivalente. Hades era um deus de poucas palavras e seu nome inspirava tanto medo que as pessoas procuravam não o pronunciar. Era descrito como austero e impiedoso, insensível a preces ou sacrifícios, intimidativo e distante.

O Tártaro

É o local mais profundo das entranhas da terra, localizado muito abaixo do próprio Hades.  A distância que separa o Hades do Tártaro é a mesma que existe entre Gaia, a Terra, e Urano, o Céu.  Quando o Hades foi dividido, oTártaro se tornou o local de suplício, dos grandes criminosos, mortais e imortais, como uma prisão temporária.  É no Tártaro que as diferentes gerações divinas lançam seus inimigos.

O Tártaro

O Tártaro é semelhante ao inferno da mitologia cristã, para onde vão as almas malignas. Em outra versão, Tártaro é exclusivamente onde estão aprisionados os titãs, vigiados pelos trêsHecatônquirosCotoBriareu e Giges.
Sendo que os mortos caem simplesmente no mundo inferior, em algumas versões ele possuía um largo portão de bronze que era fechado por dentro, abrindo-se apenas para dar entrada a mais uma sombra, cercado por muralhas triplas que rodeavam os condenados, e não consta que nenhum conseguisse escapar. Nele trabalhava Hécate, as Harpias (Aelo, Ocípite e Celeno), as Górgonas (MedusaEsteno, e Euríale). Interessante observar que as harpias e as górgonas já morreram e agora servem a Hades. As Erínias, deusas da vingança (TisífoneMegaira eAlecto), ficariam parte do tempo punindo os mortos no Tártaro e outro punindo os vivos na Terra. Também trabalhariam no Tártaro as Queres, deusas da morte violenta (existem várias Queres, algumas são HíbrideLimos e Poinê), apesar de em algumas versões as Queres trabalharem ao lado de Tânatos (enquanto Tânatos representa a morte tranqüila, as Queres representam a morte cruel, antes da hora), e em outras trabalham com Ares, deus da guerra.
No Tártaro correria o rio Cócito (das lamentações), Flegetonte (do fogo) e Erídano.

HADES (Plutão)

hadesHades, irmão de Zeus, governa a vida após a morte e a região das trevas – espécie de inferno grego.
Irmão de Zeus e Poseidom, Hades divide com eles o domínio do Universo. Enquanto o primeiro detém os Céus e o segundo os Mares, Hades é o senhor do mundo subterrâneo, a morada dos mortos, que comporta o Inferno ou Hades, local genérico para a moradia dos mortos, o Tártaro, abrigo dos grandes criminosos e inimigos dos deuses, e o os Campos Elíseos, habitação dos bem-aventurados, virtuosos e benquistos dos deuses.
Após a vitória sobre os Titãs, o Universo foi dividido em três grandes impérios, cabendo a Zeus o Olimpo, a Poseidom o Mar e a Hades o imenso império localizado no “seio das trevas brumosas”, nasentranhas da Terra, e, por isso mesmo, denominado Inferno.
Geralmente tranquilo em sua majestade de Zeus subterrâneo, permanece confinado no image32sombrio Érebo, de onde saiu apenas duas vezes, uma delas para raptar Perséfone.
Exceto essa temerosa aventura, Hades ocupa sua eternidade em castigar ou repelir os intrusos que teimam em não lhe respeitar os domínios.
Lutou ainda contra Hércules, que desceu aos Infernos, para capturar o cão Cérbero. Foi no decurso deste combate que o herói o feriu no ombro direito com uma flechada. Tão grande era a dor, que o Senhor dos mortos teve que subir ao Olimpo e solicitar os bons serviços dePeéon, o deus curandeiro, que lhe aplicou sobre o ferimento um bálsamo maravilhoso.
cerberusOs Ciclopes armaramHades com um capacete que o tornava invisível. Esse capacete, por sinal, muito semelhante ao de Siegfried na mitologia germânica, foi usado por outras divindades como Atena e até por heróis, como Perseu.
Hades era tão temido, que não o nomeavam por medo de lhe escitar a cólera. Normalmente é invocado por meio de eufemismos, sendo o mais comumPlutão, o rico, como referência não apenas a seus hóspedes inumeráveis, mas também às riquezas inexauríveis das entranhas da terra.
Violento e poderoso, receia tão-somente que Poseidom faça o solo se abrir e franqueie aos olhos de todos, mortais e imortais, sua morada horripilante, esse local odiado, cheio de bolor e de podridão, como lhe chama Homero na Ilíada.
caronte cerbero prometeu morfeu
INFERNOS:Na mitologia grega, as profundezas correspondiam ao reino de Hades, para onde iam os mortos. Daí ser comum encontrar-se a referência de que Hades era deus dos Infernos. O uso do plural, infernos indica mais o caráter de submundo e mundo das profundezas do que o caráter de lugar de condenação, em geral dado pelo singular, inferno. Distinguindo o lugar dos mortos - o Hades - a mitologia grega também concebeu um lugar de condenação ou de prisão, o Tártaro.
“Os hindus e os budistas consideram o inferno como lugar de purificação espiritual e de restauração final. A tradição islâmica o considera como um lugar de castigo eterno.” O conceito de sofrimento após a morte é encontrado entre os ensinos religiosos pagãos dos povos antigos da Babilônia e do Egito. As crenças dos babilônios e dos assírios retratavam o “mundo inferior . . . como lugar cheio de horrores, . . . presidido por deuses e demônios de grande força e ferocidade”. Embora os antigos textos religiosos egípcios não ensinem que a queima de qualquer vítima individual prosseguiria eternamente, eles deveras retratam o “Outro Mundo” como tendo “covas de fogo” para “os condenados”. — The Religion of Babylonia and Assyria (A Religião de Babilônia e Assíria), de Morris Jastrow Jr., 1898, p. 581; The Book of the Dead (O Livro dos Mortos), com apresentação de E. Wallis Budge, 1960, pp. 135, 144, 149, 151, 153, 161, 200.

Moiras

Na mitologia grega, as Moiras (em grego antigo Μοῖραι) eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos. As três deusas decidiam o destino individual dos antigos gregos, e criaramTêmisNêmesis e as Erínias. Pertenciam à primeira geração divina (os deuses primordiais), e assim como Nix, eram domadoras de deusas e homens.
As Moiras eram filhas de Nix (ou de Zeus e Têmis). Moira, no singular, era inicialmente o destino. Na Ilíada, representava uma lei que pairava sobre deuses e homens, pois nem Zeusestava autorizado a transgredi-la sem interferir na harmonia cósmica. Na Odisseia aparecem as fiandeiras.
O mito grego predominou entre os romanos a tal ponto que os nomes das divindades caíram em desuso. Entre eles eram conhecidas por Parcas chamadas Nona, Décima e Morta, que tinham respectivamente as funções de presidir a gestação e o nascimento, o crescimento e desenvolvimento, e o final da vida; a morte; notar entretanto, que essa regência era apenas sobre os humanos.
Os poetas da antiguidade descreviam as moiras como donzelas de aspecto sinistro, de grandes dentes e longas unhas. Nas artes plásticas, ao contrário, aparecem representadas como lindas donzelas. As Moiras eram:
  • Cloto (Κλωθώ; klothó) em grego significa "fiar", segurava o fuso e tecia o fio da vida. Junto de IlítiaÁrtemis e Hécata, Cloto atuava como deusa dos nascimentos e partos.
  • Láquesis (Λάχεσις; láchesisgrego significa "sortear" puxava e enrolava o fio tecido, Láquesis atuava junto com TiquePlutoMoros e outros, sorteando o quinhão de atribuições que se ganhava em vida.
  • Átropos (Ἄτροπος; átropos) em grego significa "afastar", ela cortava o fio da vida, Átropos juntamente a TânatosQueres e Moros, determinava o fim da vida.

    Os juízes do Inferno

    Os juízes não são deuses e sim mortos que devido à sua forte personalidade e seu senso de justiça tornaram-se juízes. Em algumas versões Hades seria o presidente do tribunal dos mortos.

    Tântalo


    Na mitologia gregaTântalo foi um mitológico rei da Frígia ou da Lídia, casado com Dione. Ele era filho de Zeus e da príncesa Plota. Segundo outras versões, Tântalo era filho do ReiTmolo da Lídia (deus associado à montanha de mesmo nome). Teve três filhos: NíobeDascilo e Pélope.

    Certa vez, ousando testar a omnisciência dos deuses, roubou os manjares divinos e serviu-lhes a carne do próprio filho Pélope num festim. Como castigo foi lançado ao Tártaro, onde, num vale abundante em vegetação e água, foi sentenciado a não poder saciar sua fome e sede, visto que, ao aproximar-se da água esta escoava e ao erguer-se para colher os frutos das árvores, os ramos moviam-se para longe de seu alcance sob força do vento. A expressão suplício de Tântalo refere-se ao sofrimento daquele que deseja algo aparentemente próximo, porém, inalcançável, a exemplo do ditado popular "Tão perto e, ainda assim, tão longe".

    Existem outras versões para o motivo de Tântalo ter sido punido. Diodoro Sículo diz que Tântalo, rei da Paphlagonia na Ásia, por ser filho de Zeus, foi admitido na mesa dos deuses, ouviu seus segredos, e divulgou entre os mortais, sendo punidor por isso.
    O nome Tântalo aparece no Canto XI da Odisséia de Homero, nos versos 582-592.

    Sísifo


    Na mitologia gregaSísifo, filho do rei Éolo, da Tessália, e Enarete, era considerado o mais astuto de todos os mortais.

    Foi o fundador e primeiro rei de Ephyra, depois chamada Corinto, onde governou por diversos anos. Casou-se com Mérope, filha deAtlas, sendo pai de Glauco e avô de Belerofonte.

    Família

    Éolo e Enarete tiveram vários filhos: Creteu, Sísifo, DeioneuSalmoneuAtamantePerieresCercafas e Magnes, e filhas, Calice,PeisidicePerimeleAlcione e Cânace.

    A história de Sísifo

     Mestre da malícia e dos truques, ele entrou para a tradição como um dos maiores ofensores dos deuses.
    Segundo Higino, ele odiava seu irmão Salmoneu; perguntando a Apolo como ele poderia matar seu inimigo, o deus respondeu que ele deveria ter filhos com Tiro, filha de Salmoneu, que o vingariam. Dois filhos nasceram, mas Tiro, descobrindo a profecia, os matou. Sísifo se vingou ...  e, por causa disso, ele recebeu como castigo na terra dos mortos empurrar uma pedra até o lugar mais alto da montanha, de onde ela rola de volta.
    Segundo Pausânias, ele tornou-se rei de Corinto após a partida de Jasão e Medeia; nesta versão, Medeia não matou os próprios filhos por vingança, mas escondeu-os no templo de Hera esperando que, com isso, eles se tornassem imortais.
    Sísifo casou-se com Mérope, uma das sete Plêiades, tendo com ela um filho, Glauco.Ele também teve outros filhos, OrnitiãoTersandro e Almus[6].
    Certa vez, uma grande águia sobrevoou sua cidade, levando nas garras uma bela jovem. Sísifo reconheceu a jovem Égina, filha de Asopo, um deus-rio. Mais tarde, o velho Asopo veio perguntar-lhe se sabia do rapto de sua filha e qual seria seu destino. Sísifo logo fez um acordo: em troca de uma fonte de água para sua cidade, ele contaria o paradeiro da filha. O acordo foi feito e a fonte presenteada recebeu o nome de Pirene.
    Assim, ele despertou a raiva do grande Zeus, que enviou o deus da Morte, Tânatos, para levá-lo ao mundo subterrâneo. Porém o esperto Sísifo conseguiu enganar o enviado de Zeus. Elogiou sua beleza e pediu-lhe para deixá-lo enfeitar seu pescoço com um colar. O colar, na verdade, não passava de uma coleira, com a qual Sísifo manteve a Morte aprisionada e conseguiu driblar seu destino.
    Durante um tempo não morreu mais ninguém. Sísifo soube enganar a Morte, mas arrumou novas encrencas. Desta vez com Hades, o deus dos mortos, e com Ares, o deus da guerra, que precisava dos préstimos da Morte para consumar as batalhas.
    Tão logo teve conhecimento, Hades libertou Tânatos e ordenou-lhe que trouxesse Sísifo imediatamente para as mansões da morte. Quando Sísifo se despediu de sua mulher, teve o cuidado de pedir secretamente que ela não enterrasse seu corpo.
    Já no inferno, Sísifo reclamou com Hades da falta de respeito de sua esposa em não o enterrar. Então suplicou por mais um dia de prazo, para se vingar da mulher ingrata e cumprir os rituais fúnebres. Hades lhe concedeu o pedido. Sísifo então retomou seu corpo e fugiu com a esposa. Havia enganado a Morte pela segunda vez.
    Outra história a respeito de Sísifo trata do ocorrido quando Autólico, o mais esperto e bem-sucedido ladrão da Grécia (que era filho de Hermes e vizinho de Sísifo), tentou roubar-lhe o gado. Autólico mudava a cor dos animais. As reses desapareciam sistematicamente sem que se encontrasse o menor sinal do ladrão, porém Sísifo começou a desconfiar de algo, pois o rebanho de Autólico aumentava à medida que o seu diminuía. Sísifo, um homem letrado (teria sido um dos primeiros gregos a dominar a escrita), teve a idéia de marcar os cascos de seus animais com sinais de modo que, à medida que a res se afastava do curral, aparecia no chão a frase "Autólico me roubou". Posteriormente, Sísifo e Autólico fizeram as pazes e se tornaram amigos. Sísifo também seduziu Anticleia, filha de Autólico, que mais tarde se casou com o rei de ÍtacaLaerte; por este motivo, Odisseu é considerado, por alguns autores, como filho de Sísifo.
    Por toda a eternidade Sísifo foi condenado a rolar uma grande pedra de mármore com suas mãos até o cume de uma montanha, sendo que toda vez que ele estava quase alcançando o topo, a pedra rolava novamente montanha abaixo até o ponto de partida por meio de uma força irresistível. Por esse motivo, a tarefa que envolve esforços inúteis passou a ser chamada "Trabalho de Sísifo".

    Trabalho de Sísifo

    Sísifo tornou-se conhecido por executar um trabalho rotineiro e cansativo. Tratava-se de um castigo para mostrar-lhe que os mortais não têm a liberdade dos deuses. Os mortais têm a liberdade de escolha, devendo, pois, concentrar-se nos afazeres da vida cotidiana, vivendo-a em sua plenitude, tornando-se criativos na repetição e na monotonia.



    A lenda das Danaides


    O irmão gémeo de Dánao, Egipto, tinha cinquenta filhos, que foram instruídos a casarem-se com as cinquenta filhas de Danao, as Danaides. Dánao preferiu fugir para Argos, onde foi recebido pelo rei (algumas fontes dão o nome de Pelasgo, outras de Gelanor). Houve uma disputa pelo trono, mas Pelasgo entregou-o após receber a determinação de um oráculo. Entretanto os filhos de Egipto perseguiram Dánao até Argos, e para evitar uma guerra ele concordou finalmente com o casamento das suas filhas. Porém, intruiu-as para matarem os seus esposos na noite de núpcias. Todas cumpriram o combinado, excepto Hipernestra (ou Amimone). Danao puniu-a por isso, mas Afrodite interveio e salvou-a. Mais tarde, Dánao perdoou-a e permitiu-lhe permanecer casada com o seu marido, Linceu. As restantes quarenta e nove Danaides tiveram como noivos os vencedores de várias competições organizadas pelo seu pai. Danao foi mais tarde morto por Linceu como vingança pela morte dos seus irmãos.

    Em algumas versões, as Danaides que assassinaram os seus esposos foram punidas, no Hades, a encherem de água uma jarra com furos, por onde a água voltava a sair.
    Árvore genealógica baseada em Pseudo-Apolodoro. Por simplificação, dos cinquenta filhos de Egito e das cinquenta filhas da Dánao só são mostrados os que tiveram filhos

    Caronte e o rio Aqueronte


    Antes de chegar ao Hades, os mortos pegam a balsa de Caronte para atravessar o rio Aqueronte (das dores). Caronte transporta os heróis, as crianças, os ricos e os pobres para o Hades propriamente dito. Caronte cobra moedas para fazer a passagem. Era costume grego colocar uma moeda, chamada óbolo, sob os olhos do cadáver, para pagar Caronte pela viagem. Se a alma não pudesse pagar, ficaria forçadamente na margem do Aqueronte para toda a eternidade, e os gregos temiam que pudesse regressar para perturbar os vivos.

    Hades ordenou-lhe que não transportasse vivos, fossem quais fossem as razões para atravessar o rio, ameaçando-o com um pesado castigo, mas alguns, com muita habilidade, conseguiam enganar Caronte ou convencê-lo a abrir uma exceção.


    Em algumas versões, em vez do rio Aqueronte aqui estaria o rio Estige, entretanto se considerarmos que o Estige é o rio da imortalidade, é mais provável sua localização nos Campos 


    Elísios.
    Na outra margem do Aqueronte ficaria Cérbero, o cão de guarda de três cabeças do Hades. Era muito dócil e gentil com as almas que chegavam, mas demonstrava sua face violenta caso elas tentassem fugir.








    Heróis no Submundo

    Mesmo com Cérbero e Caronte guardando a entrada para o Hades, vários heróis conseguiram ir e vir do Submundo, como Odisseu (quando foi pedir ajuda ao adivinho Tirésias sobre o seu retorno a Ítaca), Hércules (quando foi capturar o cão de três cabeças como parte de um dos seus 12 trabalhos), Orfeu (ao tentar reaver seu amor Eurídice), Teseu (foi junto de Pirítoo tentar raptar Perséfone) e Enéias (que junto deSibila desceu ao mundo dos mortos)

    Os Campos Elísios

    Aqui correria o rio Estige (da imortalidade), que aparece em várias lendas e uma delas é quando a nereida Tétis tentou tornar Aquiles imortal mergulhando-o neste rio, porém, ao mergulhá-lo, segurou-o por um dos calcanhares (daí a expressão "calcanhar de Aquiles" significando ponto vulnerável), assim, esta parte ficou vulnerável, podendo levá-lo à morte.
    Aqui brilhava o sol e havia cascatas de vinho, mas independentemente de quanto se bebesse, ninguém ficava embriagado. Segundo algumas versões seus habitantes ficavam aqui 1000 anos até apagar-se tudo de terreno neles, depois disto esqueciam toda a sua vida (provavelmente bebendo do rio Lete) e reencarnavam ou realizavam metempsicose - reencarnar em animais. Os mortos dos campos elísios podem voltar à Terra, mas como sua nova vida é tão boa, raramente o fazem, mesmo por pouco tempo.
    Hades moraria num palácio nos campos elísios com sua esposa Perséfone, circundado por um bosque de álamos e salgueiros estéreis. O solo era recoberto de "asfódelo", planta das ruínas e dos cemitérios. Lá havia um vale por onde corria o rio Lete e onde as almas dos que iam voltar a Terra esperavam por um corpo, no momento devido. Em algumas versões o palácio de Hades ficava junto ao tribunal de julgamento. Certas versões obsoletas colocam o juiz Radamanto como cuidando dos campos elísios, e um de seus servos, seria Cronos, anteriormente o líder dos titãs, um deus maligno e cruel, mesmo assim Cronos nunca 
    incomodou ninguém no paraíso.

    Aswang



    Aswang (ou Asuang) é uma criatura da mitologia mudança das Filipinasconhecido em quase todo o arquipélago filipino. Aquele demônio noite quetoma a forma que você quer, como um cão, gato, pássaro ou outro animal. OAswang preferência levar as crianças, andarilhos abandonados e solitários.Com a língua terrivelmente longo, preto e flexível como a seda, removeu fetos de mulheres que estão grávidas. Ele atribuiu a dor no parto.
    Muitas fábulas diferentes e até contraditórias referem-se Aswang, porque as nações civilizadas do Arquipélago confundido com o nome de Aswang as memórias de muitos males que a sua religião antiga e primitiva, de modo queAswang hoje é muitas vezes tanto para todos, o nome série genérica dehobgoblins ou equivalente ao sentido de bruxa ou espanhol goblin vox. Tiktik O pássaro, a noite coruja, anuncia sua canção proximidade asuang.

    Lilith



    Lilith (ou Lilit) é um demónio feminino da mitologia Babilónica que habitava lugares desertos. Esta é referida em diversos textos antigos sendo o mais notável o Antigo Testamento.
    Lilith é também referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que em uma passagem (Patai81:455f) ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. Esta afirmação, no entanto, surge apenas, pela primeira vez, no Talmude Babilónico composto por volta do Século VI, sendo que nunca antes havido existido esta conexão a Adão e Eva nem tão pouco à Criação.
    Mais recentemente, esta história, tem sido cada vez mais adoptada sendo até discutida se é ou não contada na Bíblia. Porém, além da passagem referida abaixo, esta não é mais referida.

    MITOLOGIA MESOPOTÂMICA

    Ela é também associada a um demônio feminino da noite que originou na antiga Mesopotâmia. Era associada ao vento e, pensava-se, por isso, que ela era portadora de mal-estares, doenças e mesmo da morte. Porém algumas vezes ela se utilizaria da água como uma espécie de portal para o seu mundo. Também nas escrituras hebraicas (Talmud e Midrash) ela é referida como uma espécie de demônio.

    Máscaras ou Shade



    Na mitologia, máscaras, onde por vezes utilizado como um outro nome para asalmas do submundo ou dos Mortos. Dizia-se no mito grego que uma Sombrasurgiu como uma "reflexão" do que a pessoa era como na vida.

    Peirithous


    "Eu tenho sofrido bastante, espartana. Hades, ele me enviou a esta torturaeterna. Minha prisão de estopa. Mas agora que você está aqui, você pode me livre! Tudo que me resta é o meu estilo. Por favor, me liberte e é sua. "-Peirithous
    Peirithous, ex-rei, era um prisioneiro do inferno, condenado ao sofrimento eterno no Inferno.

    Súcubo (succubus)



    Súcubo (em latim succubus, de succubare) é um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual com eles para lhes roubar a energia vital.
    O súcubo se alimenta da energia sexual dos homens, e quando invade o sonho de uma pessoa ele toma a aparência do seu desejo sexual e suga a energia proveniente do prazer do atacado. Estão associados a casos de doenças e tormentos psicológicos de origem sexual, pois após os ataques se seguiam pesadelos e poluções noturnas nas vítimas.De acordo com a mitologia, são seres que podem viver aproximadamente 750 anos A contraparte masculina desse demônio é chamada de íncubo.


    História



    Em lendas medievais do oeste, um succubus (no plural succubi) ou succuba (no plural succubae) é um demônio que toma a forma de uma mulher bonita para seduzir homens (especialmente monges), em sonhos de ter intercurso sexual. Elas usam os homens para sustentarem-se de sua energia, por vezes até ao ponto de exaustão ou morte da vítima. São de mitologia e fantasia: Lilith, as Lilin (judeu), Lilitu (Sumério), e em fábulas de redações Cristãs (folclores não fazem parte da teologia cristã oficial), considerados succubi.
    De acordo com o Malleus Maleficarum, ou "Código Penal das Bruxas", ossuccubi recolhem sêmen dos homens com os quais copulam para que um íncubo possa, então, posteriormente, engravidar mulheres. Crianças assim nascidas eram para ser supostamente mais suscetíveis às influências de demônios.
    Em algumas crenças o súcubo se metamorfosearia no íncubo com o seu sêmen recém-colhido, pronto para engravidar suas vítimas. Deve-se levar em conta a crença de que demônios não podem se reproduzir naturalmente. Porém, o íncubo poderia engravidar uma mulher a partir do sêmen obtido no ataque do súcubo.


    Características

    A aparência do succubus varia, mas, em geral, elas são descritas como detentoras de uma sedutora beleza, muitas vezes com asas de morcego e grandes seios. Elas também têm outras características demoníacas, tais como chifres e cascos. Às vezes, aparecem como uma mulher atraente em sonhos que a vítima parece não conseguir retirar da sua mente. Elas atraem o sexo masculino e, em alguns casos, o macho "apaixona-se" por ela. Mesmo fora do sonho ela não sai da sua mente. Ela permanece lentamente a retirar-lhe energia até à sua morte por exaustão. Outras fontes dizem que o demônio irá roubar a alma do macho através de relações sexuais.





    Tânatos



    Na mitologia grega, Tânatos (em grego, Θάνατος - "Morte") era a personificação da morte daemon. Ele era uma figura menor na mitologiagrega, muitas vezes referido, mas raramente aparece em pessoa. Seu nome étransliterado em latim como Thanatus, mas o seu equivalente na mitologiaromana é Mors ou letus / Letum, e ele às vezes é identificada erroneamentecom Orco (Orcus mesmo tinha um equivalente grego sob a forma de Horkos(Όρκος - "Juramento"), Deus do Juramento).

    íncubo



    Íncubo (em latim incubus, de incubare) é um demônio na forma masculina que se encontra com mulheres dormindo, a fim de ter uma relação sexual com elas. O íncubo drena a energia da mulher para se alimentar, e na maioria das vezes deixa-a morta ou então viva, mas em condições muito frágeis. A versão feminina desse demônio é chamada de súcubo.


    MEIO DE ATAQUE

    O íncubo geralmente aparece em sonhos que a vítima está sentindo prazer. Ele toma a forma mais atraente para a vítima, atraindo-a para si com seu magnetismo, sugando a energia sexual de sua parceira. Indefesa diante da situação, a vítima desse ser oferece involuntariamente sua energia, como forma de retribuição, durante os atos cometidos. Ao acordar se sente fragilizada e cansada, apesar de, na maioria das vezes, não se lembrar de nada.



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